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SER OU NÃO SER: A ESCOLHA DA PROFISSÃO NA ADOLESCÊNCIA

Pedagogia? Enfermagem? Direito? Biologia? Jornalismo? Medicina?  Qual destas profissões é a melhor pra mim? Qual delas dá mais dinheiro?  E se eu escolher errado?

Estas são algumas das indagações – repleta de aflições- dos adolescentes quando se deparam com a necessidade de fazer uma escolha profissional. É visível o despreparo e desconhecimento deles quanto às profissões e o mercado de trabalho.  Soma-se a este quadro a pressão exercida de uma sociedade globalizada que determina respostas rápidas nos ambientes e pessoas.

A escolha de uma profissão coincide com um período da vida do indivíduo de transição, marcado por intensas crises e mudanças que é a adolescência. Assim, ao pensar na escolha, e consequentemente no vestibular, a maioria dos jovens demonstra sentimentos que vão desde uma simples preocupação até intensa ansiedade e pavor.

Diante da angústia em ter que decidir o que vai ser “para o resto da vida”, alguns adolescentes realizam as escolhas baseadas em estereótipos ou representações distorcidas da profissão. Há aqueles que reagem inversamente, demonstrando bastante tranquilidade, que nada mais é do que uma defesa contra aquilo que lhe causa tanta angústia. Soma-se a isso o relato de alguns que dizem que a família não participa da escolha sob o discurso de “não querer interferir”, denotando a dificuldade dos pais em suportar a ansiedade deste período. 

As influências da família, da mídia e do sistema de valores social, cultural e econômico se fazem presentes e algumas delas são relevantes na decisão do adolescente. Muitas escolhas, por exemplo, são pautadas apenas pelo retorno financeiro, deixando de lado as gratificações emocionais. Outros, diante de tantas dúvidas, optam por seguir a carreira de um dos pais ou atender as expectativas deles, fruto de sonhos não realizados. O jovem, diante de tantos conflitos, tem medo de errar ou de decepcionar os pais e por isso acaba atendendo as sugestões familiares sem uma avaliação realística da mesma.

Por isso, neste processo, é importante o auxílio de pais, educadores e psicólogos para esclarecer dúvidas, organizar informações a respeito do mundo do trabalho e apontar alternativas, levando em conta o momento em que o adolescente se encontra e suas características de personalidade, incluindo habilidades, aptidões e valores.

O trabalho é um referencial importante na vida do ser humano e é neste ambiente que derivam as relações afetivas, as descobertas através dos sucessos ou fracassos que levam ao crescimento pessoal do indivíduo. Sendo assim, tão importante quanto o autoconhecimento, é preciso que o adolescente transcenda o significado de trabalho, como um mero cumprimento de tarefas estabelecidas.Do contrário, escolher pra quê?

Fonte: http://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/blog/psicoblog/post/ser-ou-nao-ser-escolha-da-profissao-na-adolescencia.html

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