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Estudante

Entendendo as dificuldades de aprendizagem

Vamos primeiro entender o que é Aprendizagem.

A aprendizagem é um processo de mudança de comportamento, obtido através da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais.

Se definirmos a palavra, então discutiremos as condições sob as quais a aprendizagem ocorre, os tipos de coisas que são aprendidas, as maneiras pelas quais diferentes instâncias de aprendizagem podem ser combinadas, as limitações da aprendizagem e assim por diante.

Com isso, percebemos que vamos aprendendo pouco a pouco durante toda a nossa vida. Portanto ela é constante, contínua, e cada indivíduo tem seu ritmo próprio de aprendizagem, que aliado ao seu esquema de ação, irá constituir sua individualidade.
Sendo assim a aprendizagem, significa coisas diferentes, em diferentes momentos, para diferentes pessoas.

É impossível compreender o comportamento dos seres humanos, sem saber algo a respeito dos princípios básicos da aprendizagem.

No cenário escolar prevalecem as novas formas de comunicação, a construção de novas habilidades caracterizando competências e atitudes significativas, além de novas formas de interação medidas pela orientação, condução e facilitação dos caminhos a seguir.

O docente exerce a criatividade do seu papel de coautor no processo de aprender, passando a ser o comunicador e colaborador.

Todos têm um estilo de aprendizagem preferido, são distintos e muito diferentes. Para alguns os meios de manejo de informações são eficientes ou estão bloqueados. Entretanto muitos não sabem quais são seus estilos de aprendizagem preferidos, apenas entendem que não respondem aos métodos promovidos na escola.

Para compreender seus estilos, precisamos considerar três áreas distintas:

1) Visuais
Há pessoas que aprendem melhor com os olhos. Retém informações apresentadas na forma de materiais visuais (mapas, fotografias, gráficos, diagramas, etc.) ou demonstração.

2) Auditivos
Para os aprendizes auditivos as técnicas que funcionam incluem discussões, palestrar e leituras em voz alta.

3) Tátil
Existem ainda aqueles que aprendem melhor tocando e manipulando os objetos, a experiência prática é sua melhor professora.
Isso mostra que qualquer pessoa se sai melhor quando educado de acordo com seu canal sensorial mais ativo, sugerindo assim uma abordagem multissensorial.

Para um progresso intelectual, é preciso, não apenas estar pronto e ser capaz de aprender, mas ter oportunidades apropriadas de aprendizagem.

Entre essas oportunidades estão os fatores ambientais, que se refere às possibilidades reais que o meio fornece, quanto a quantidade, à qualidade, a frequência e abundância dos estímulos que constituem o campo da aprendizagem habitual.
Neste aspecto as características de moradia, do bairro, da escola, a disponibilidade de ter acesso aos lugares de lazer, bem como os canais de cultura como, jornais, rádio, televisão, etc, e finalmente, a abertura profissional a vocacional que o meio oferece a cada sujeito. Não basta situar- se em uma classe social, é necessário, além disso, elucidar qual seu grau de consciência e participação.

Indivíduos privados de um ambiente estimulante nos primeiros anos de vida enfrentam obstáculos desanimadores, em geral são mais lentos na aquisição de habilidades cognitivas básicas. Não usam suas habilidades intelectuais em seu benefício e mostra pouca curiosidade ou interesse em aprender.
O ambiente é considerado pobre de estimulação quando é destituído de estímulos visuais (cores, formas) de estímulos sonoros (músicas, palavras, conversa) e sobre tudo oportunidades.

As diferenças socioeconômicas acentuadas podem gerar dificuldades profundas de adaptação em algumas crianças e famílias, tornando-as vulneráveis a vários problemas relacionados com a aprendizagem.
Além disso, a capacidade de aprendizagem de uma criança é prejudicada também quando não obtêm uma nutrição adequada ou sono suficiente para se concentrar e absorver informações.

O mesmo ocorre quando estão frequentemente enfermas devido a cuidados médicos ou a pouca higiene abaixo do aceitável.
Qualquer um destes fatores pode reduzir de modo significativo a aprendizagem.

Agora crianças que recebem um incentivo carinhoso, encorajador durante toda vida tendem a ter atitudes positivas, tanto sobre a aprendizagem quanto sobre si mesmas. Essas crianças enfrentam os desafios e superam os obstáculos, buscam e encontram modos de contornar as dificuldades, mesmo quando estas são graves.

Quando essas consequências sociais de longo prazo são levadas em consideração, o fracasso em evitar problemas de aprendizagem torna-se realmente muito oneroso.

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